Numa altura em que atravessamos uma crise humanitária no Afeganistão a Universidade de Évora e o Instituto Politécnico de Beja mostram a sua predisposição a receber estudantes e mulher afegãs.
Em comunicado enviado às redações pela Universidade de Évora, Ana Costa Freitas refere “é impossível ficarmos indiferentes ao sofrimento do povo afegão e, muito concretamente, das mulheres afegãs” e que “a proteção dos Direitos Humanos, como o Direito à Educação, têm de ser salvaguardados e, enquanto dirigente de uma Instituição de Ensino Superior, cuja missão é produzir e transmitir conhecimento, não posso deixar de sentir que temos, de alguma forma, e na medida das nossas possibilidades, contribuir ativamente”.
A Universidade de Évora vai receber dez mulheres afegãs para trabalharem na universidade e vai permitir numa fase de ingresso excecional a entrada de estudantes nesta instituição de ensino.
O Instituto Politécnico de Beja está disponível para receber estudantes vindos do Afeganistão. Em entrevista à Rádio Castrense João Paulo Trindade, Presidente do Instituto Politécnico de Beja, salienta a importância desta iniciativa.