A Guarda Nacional Republicana (GNR) divulgou o balanço provisório das suas operações realizadas em todo o território nacional entre os dias 19 e 26 de junho. Para além da sua atividade operacional diária, a GNR levou a cabo um conjunto de ações com o objetivo de prevenir e combater a criminalidade e a sinistralidade rodoviária, bem como fiscalizar diversas matérias de âmbito contraordenacional.
Durante o período em análise, foram detidas 581 pessoas em flagrante delito. Destas, 281 foram por condução sob o efeito do álcool e 101 por condução sem habilitação legal, evidenciando a persistência destas infrações nas estradas portuguesas. O combate ao tráfico de estupefacientes resultou na detenção de 28 indivíduos, enquanto 24 foram detidos por furto e roubo. A posse de armas proibidas levou à detenção de 19 pessoas e, no âmbito da violência doméstica, foram registadas dez detenções.
No que respeita a apreensões, a GNR retirou de circulação 204,82 doses de cocaína e 47 doses de heroína. Foram ainda apreendidas 37 armas brancas ou proibidas e 15 armas de fogo, acompanhadas de 973 munições. O valor de 19.523,35 euros em numerário e 21 veículos foram igualmente apreendidos.
No âmbito da fiscalização rodoviária, foram detetadas um total de 8.497 infrações. Os excessos de velocidade lideram a lista com 1.000 registos, seguidos de perto por 992 infrações por falta de inspeção periódica obrigatória. A condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei foi detetada em 667 situações, enquanto a falta de seguro de responsabilidade civil motivou 272 autuações. A GNR fiscalizou também infrações relacionadas com tacógrafos (416), anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização (297), uso indevido do telemóvel no exercício da condução (216) e falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (236).
