O Conselho Nacional da Federação Nacional dos Médicos reuniu dia 12 de outubro, em Coimbra, e decidiu, por unanimidade, após a análise do estado do Serviço Nacional de Saúde e ausência de respostas no Orçamento de Estado para 2025, para garantir mais médicos e demais profissionais de saúde, “endurecer a luta em conjunto com todo o setor da saúde”.
A FNAM diz que “o Ministério da Saúde liderado por Ana Paula Martins tem-se limitado a negociações de fachada com os médicos e todo o setor da saúde” e acrescenta que “a escolha política de não negociar medidas essenciais para reforçar o SNS provoca dificuldades diárias no direito à saúde da população, devido à falta de médicos e demais profissionais de saúde”.
A Federação refere que “os médicos são assim forçados a endurecer as formas de contestação, iniciando um percurso de luta conjunta com os outros profissionais de saúde, com os quais definiremos as formas de luta necessárias que levem o Ministério da Saúde a adotar medidas para fixar profissionais no SNS”.
