A Federação Nacional dos Médicos diz que Serviço Nacional de Saúde atravessa uma crise sem precedentes: unidades de saúde encerradas, serviços de urgência sobrelotados, e já 63 bebés nasceram em ambulâncias ou na rua, desde janeiro, com grávidas, crianças e idosos percorrem dezenas de quilómetros para aceder a cuidados médicos essenciais.
Num contexto de risco de colapso, os médicos do SNS exigem condições dignas e salários justos, refere esta estrutura sindical em nota à Imprensa.
A FNAM já enviou propostas claras de revisão dos acordos coletivos para melhoria das condições de trabalho, entre as quais se destacam, reposição do horário semanal de 35 horas e a reintegração do internato na carreira médica, medidas, muitas delas sem impacto orçamental, que permitiriam aos médicos conciliar a vida profissional, pessoal e familiar, valorizando a carreira médica e contribuindo para a sustentabilidade do SNS.















