O Comando Territorial de Beja da Guarda Nacional Republica, através do Posto Territorial de Ferreira do Alentejo e do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial de Aljustrel, entre os dias 8 e 10 de julho, “constituiu arguido um homem de 43 anos, por furto em produtos agrícolas, no concelho de Ferreira do Alentejo”.
A GNR explica que, “na sequência de dois furtos em explorações agrícolas, os militares da Guarda realizaram várias diligências policiais que culminaram na identificação do suspeito e na recuperação de produtos agrícolas que haviam sido furtados, nomeadamente:1000 quilos de melão; 60 quilos de melancia e um veículo”.
Na sequência da ação “os produtos recuperados foram restituídos aos seus legítimos proprietários” adianta a Guarda.
O suspeito foi constituído arguido e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ferreira do Alentejo.
Adicionalmente, importa relevar que a Guarda Nacional Republicana encontra-se a desenvolver a operação “Campo Seguro 2024”, que decorre até 16 de fevereiro de 2025, a qual visa a intensificação do patrulhamento, fiscalização e sensibilização nas explorações agrícolas e florestais, com o intuito de prevenir a criminalidade em geral e os furtos em particular, bem como possíveis situações de trafico de seres humanos.
A Guarda através de ações coordenadas de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, orienta o esforço para de reprimir a prática de crimes, quer de furto de metais não preciosos, equipamentos agrícolas e das próprias culturas, através de uma presença dissuasora e interventiva durante toda a Operação, encontrando-se a ser efetuadas diversas ações de informação e sensibilização junto das comunidades rurais, sobre medidas de prevenção e proteção contra furtos associados às explorações agrícolas e florestais, que permitam o decorrer das diversas campanhas agrícolas num clima de segurança.
A Guarda relembra ainda que “a denúncia deste e qualquer outro crime é extremamente importante para que os recursos existentes sejam empenhados segundo uma lógica de prioridades, após ponderação e análise dos vários critérios de decisão, sendo fundamental o conhecimento das ocorrências/situações que se vão verificando na zona de ação. Significa isto que, existe a necessidade, por parte de vítimas ou lesados, da formalização de queixa ou informação de situações, sendo a denúncia fundamental para auxiliar a monitorização do fenómeno e a gestão operacional dos recursos disponíveis para áreas onde o crime poderá ser mais incidente”.