No distrito de Beja decorre esta quarta-feira a Greve Nacional de professores, que foi convocada por oito organizações sindicais e que decorre distrito a distrito.
Recorde-se que, o protesto, começou esta segunda-feira, dia 16 de janeiro em Lisboa. As manifestações vão decorrer diariamente em cada um dos distritos, até ao dia 8 de fevereiro. Os professores e educadores querem que o Ministério da Educação possa rever o regime de concursos e agendar a negociação de outros aspetos que a classe docente quer ver analisados, tais como a recomposição da carreira, a revisão do regime de avaliação, o rejuvenescimento da profissão e o combate à precariedade.
Em Castro Verde, apurou a Rádio Castrense, as escolas estão encerradas e a adesão à greve ronda os 95%.
Em declarações à Castrense, Rui Santana, docente em Castro Verde, explica que “quem está em greve são a grande maioria dos professores do Agrupamento de Escolas, assim como técnicos superiores das escolas”.
O professor Rui Santana sublinha que “a valorização da classe docente é a grande reivindicação dos protestos”, bem como a defesa “de uma melhor educação para os nossos jovens”.
Rui Santana, docente do Agrupamento de Escolas de Castro Verde, refere que se receia que, “sem professores no futuro, os alunos e crianças deste país, não venham a ter uma oferta em condições para a sua educação”.
Os professores de Castro verde foram recebidos esta manhã por António José Brito, junto ao edifício da Câmara Municipal de Castro Verde. O autarca castrense mostrou “solidariedade para com a luta dos professores”.
Para esta manhã, pelas 11 horas, está agendada uma concentração de professores e educadores no Largo das Portas de Mértola, em Beja, No local vai ser distribuída à população, informação sobre as razões da luta dos professores.
A paralisação está a perturbar o normal funcionamento de muitas escolas em todo o distrito de Beja, Castro Verde não é exceção.
