Empregadores têm de tomar medidas que protejam os trabalhadores – Stal

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O STAL dirigiu no dia 17, uma carta-circular a todos os Presidentes de Câmara do País e aos Presidentes do Concelho de Administração de Empresas Locais ou Concessionárias de Serviços Públicos, apelando a que sejam tomadas medidas extraordinárias para garantir a proteção e defesa da saúde dos trabalhadores que apesar da pandemia de COVID-19, vão continuar a trabalhar de forma a garantir o funcionamento dos serviços públicos e a garantir de condições de salubridade.

Segundo o Delegado do Stal em Beja, Vasco Santa, “são nove as medidas propostas pelo STAL:

· Atendimento ao público pela via presencial reduzido à sua expressão mínima ou mesmo na totalidade;

· Adopção de medidas preventivas de distanciamento no atendimento presencial (se possível com barreira protectora);

· Adopção de medidas de desinfecção extraordinária em locais de atendimento ao público, de transporte de trabalhadores, balneários, vestiários, viaturas e ferramentas de trabalho e de EPIs;

· Redução máxima de trabalhadores em serviço efectivo;

· Aquisição de sacos de plástico para papeleiras de forma a reduzir o contacto dos trabalhadores com os resíduos;

· Suspensão imediata de abertura de sacos de resíduos sólidos, seja para efeito de fiscalização, separação de resíduos para reciclagem ou outros;

· Aquisição atempada de EPI com proteção para riscos biológicos;

· Informação constante sobre medidas e cuidados a adotar pelos trabalhadores;

· Pagamento integral da retribuição a todos os trabalhadores de forma a garantir a necessária tranquilidade social, o foco e a concentração daqueles que se encontram ao serviço.

Vasco Santyana relembra “que apesar de mal remunerados, os trabalhadores da administração local, regional e empresas concessionárias, são fundamentais para manter o funcionamento dos serviços públicos e as condições de salubridade que visam salvaguardar a Saúde Pública”.