O Município de Aljustrel anunciou que a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) realizou, nos dias 16 e 17 de outubro, uma ação de fiscalização à concessão mineira C-9, “na sequência de várias reclamações de moradores sobre os disparos provocados pela atividade de extração”.
De acordo com a autarquia, “a DGEG confirmou que os serviços técnicos estão a analisar os registos das velocidades de propagação das vibrações (Vmax), os horários dos disparos e as metodologias de desmonte utilizadas em cada operação”. Os resultados dessa análise “deverão ser comunicados em breve ao município”, sublinha a mesma fonte.
A DGEG informou ainda que está “a preparar uma reunião com especialistas e com a empresa fornecedora de explosivos, com o objetivo de encontrar soluções que permitam reduzir o impacto dos rebentamentos à superfície”.
Paralelamente, o presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles, reuniu-se em setembro com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA). Dessa reunião “resultou o compromisso de desenvolvimento e implementação, por parte da CCDRA, de um projeto para instalar uma estação de monitorização permanente da qualidade do ar em Aljustrel.”
O Município sublinha que “continua a acompanhar de perto a situação, procurando conciliar a importância da atividade mineira para o concelho com a salvaguarda da qualidade de vida da população”. Para tal, refere que “tem mantido contactos regulares com diversas entidades, incluindo a empresa concessionária Almina, o Ministério do Ambiente, a Agência Portuguesa do Ambiente, a DGEG, a CCDRA e a Secretaria de Estado do Ambiente”.




















