O CEPAAL – Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, anunciou o regresso do projeto “O Azeite Vai à Escola”, uma iniciativa educativa que, neste ano letivo, irá abranger mais 14 escolas e cerca de 500 crianças com idades entre os 6 e os 10 anos, nos concelhos de Estremoz, Amareleja, Évora e Albernoa. O projeto visa educar e sensibilizar os mais novos para a importância do consumo do azeite e o valor da Dieta Mediterrânica.
Filipa Velez, Diretora Executiva do CEPAAL, explicou que o regresso da iniciativa tem como objetivo continuar a “despertar nas crianças o entusiasmo e a curiosidade pelo mundo do azeite,” incentivando-as a compreender o seu valor e a levar essa mensagem para casa, inspirando as famílias a consumir azeite de qualidade no quotidiano. A Diretora sublinhou que o objetivo é que cada criança se torne uma “pequena embaixadora do azeite, que compreenda de onde vem, porque é tão especial, e que leve esse orgulho para casa, partilhando-o com a família,” de forma a construir uma cultura alimentar mais saudável e ligada à herança cultural e gastronómica.
O projeto “O Azeite Vai à Escola”, financiado pelo Conselho Oleícola Internacional (COI) e com duração de três anos, não se limita aos alunos, envolvendo também professores, funcionários e cantinas escolares, com o propósito de promover o uso preferencial do azeite na confeção das refeições e contribuir para hábitos alimentares mais saudáveis em toda a comunidade educativa. O programa é abrangente, incluindo o workshop “O Caminho do Azeite”, visitas de campo a olivais e lagares, provas de azeite, atividades interativas e materiais didáticos, oferecendo uma experiência completa que conjuga a aprendizagem com a tradição e o sabor.
O projeto percorre anualmente diferentes concelhos do Alentejo que acolhem produtores associados do CEPAAL, fomentando o contacto direto com a origem do azeite e reforçando o elo entre agricultura, cultura e educação. Desde o seu lançamento, “O Azeite Vai à Escola” já impactou positivamente 750 crianças em 13 escolas, tendo passado pelos concelhos de Barrancos, Reguengos de Monsaraz, Moura, Campo Maior, Portel e Évora, deixando um impacto duradouro nas crianças, famílias e comunidades locais.















