Castro Verde foi o palco de uma visita internacional na passada sexta-feira, 7 de novembro, no âmbito do projeto “Become – Biosferas como medidas eficazes de conservação”. A iniciativa reuniu 15 investigadores e técnicos de um vasto consórcio internacional, com o propósito de focar os trabalhos na Reserva da Biosfera de Castro Verde, um dos casos de estudo selecionados para este programa.
O consórcio é composto por parceiros da Noruega (Universidade de Bergen, a coordenadora), Suécia, Canadá, África do Sul, França e Portugal, representado pela Universidade de Coimbra, estando apenas ausente o parceiro do Chile.
A Reserva da Biosfera de Castro Verde foi escolhida pela sua relevância no contexto da conservação e pela notável relação harmoniosa entre as pessoas e a natureza, que é a marca distintiva deste território. O principal objetivo do projeto “Become” é analisar e avaliar a eficácia das reservas da biosfera como medidas de conservação, estudando como diferentes contextos territoriais e sociais contribuem para o equilíbrio entre o desenvolvimento humano e a preservação ambiental.
Durante o dia, os participantes reuniram-se no Fórum Municipal e realizaram um conjunto de visitas técnicas e culturais, incluindo o Centro de Educação Ambiental do Vale Gonçalinho, propriedade da Liga para a Proteção da Natureza (LPN), o Centro de Artes e da Viola Campaniça, e a Basílica Real de Castro Verde.
A visita de trabalho permitiu não só o aprofundamento da investigação como também o reforço do papel de Castro Verde como referência internacional na gestão sustentável do território, valorizando a colaboração entre instituições científicas, a autarquia, organizações ambientais e as comunidades locais.
