A CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, veio a público chamar a atenção para as informações que tem recebido das suas associadas a dar conta da vaga de furtos de postos de transformação de eletricidade em explorações agrícolas do Alentejo e Ribatejo, com vista ao furto de cobre.
“O flagelo tem-se intensificado nas últimas semanas, embora só no último ano, de acordo com os registos reportados, foram verificados mais de uma centena de roubos” revela a CAP. “Feita a estimativa, neste período, os prejuízos ascendem a mais de um milhão de euros”, sublinha a Confederação de Agricultores de Portugal.
A mesma fonte explica que “os postos de transformação que servem os sistemas de rega das explorações agrícolas, essenciais para o fornecimento de energia às habitações que se localizam nestas propriedades, ficam inutilizados, obrigando a que os custos de reparação tenham de ser totalmente suportados pelos agricultores, o que resulta em graves prejuízos para a sua atividade”.
A CAP exige a resolução do problema e pede que o Estado “reforce a vigilância no mundo rural, a fiscalização junto de recetores e aumente a moldura pena para estes crimes”, naquilo que diz ser uma “ação concertada entre as autoridades e as organizações de agricultores”.