Em comunicado emitido, a Câmara Municipal de Vidigueira vem dizer que, “face à posição tornada pública por parte de uma estrutura sindical, que acusa o Município de Vidigueira de comportamentos que claramente refutamos e repudiamos, importa esclarecer”.
Na nota emitida pela autarquia de Vidigueira, pode ler-se que, “o Município, os seus eleitos e restante estrutura dirigente, não distingue os seus trabalhadores pelo fato de estes serem ou não sindicalizados e muito menos por estes pertencerem a uma determinada estrutura sindical”.
“O Município respeita, como não podia deixar de ser, a liberdade sindical de cada um dos seus trabalhadores e mantém permanente abertura ao diálogo com todas as estruturas sindicais”, destaca na nota.
A autarquia diz que “valoriza de forma reiterada e sistemática o contributo que os trabalhadores do município dão no dia a dia para a melhoria da qualidade de vida do nosso concelho”.
“Cumprimos e implementamos com convicção as medidas que resultam, muitas vezes da justa luta dos trabalhadores, face a um Poder Central que nem sempre valoriza os trabalhadores da Administração Local”, pode ainda ler-se no comunicado.
“Com mesma veemência, e sem exceções, cumprimos e fazemos cumprir, dentro do quadro estritamente legal, as obrigações a que estão sujeitos todos os trabalhadores em funções publicas”, frisa a Câmara Municipal.
“As raríssimas situações de incumprimento dessas obrigações, são, no âmbito do normativo legal, objeto de tratamento em linha com o total e escrupuloso cumprimento da Lei”, garante a edilidade.
O Município de Vidigueira afirma que “reitera a sua total e permanente abertura para, em diálogo com os trabalhadores e com as suas estruturas sindicais, continuar a pugnar pela defesa e valorização de todos os trabalhadores da autarquia”, conclui o comunicado.
Recorde-se que, o Sintap – Sindicato da Administração Pública, promoveu ontem uma “ação de vigília e protesto de trabalhadores, delegados e dirigentes sindicais, nos Paços do Concelho de Vidigueira”. Segundo a estrutura sindical, “o objetivo era o de alertar e pôr fim às inúmeras situações de perseguição, assédio moral e violência psicológica de que os trabalhadores são alvo por parte dos eleitos e chefias daquele município”, afirmou ontem o Sindicato