O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Castro Verde, António Brito, destacou a importância da instituição no apoio à comunidade e alertou para “a necessidade de renovar equipamentos, reforçar recursos humanos e mobilizar as gerações mais jovens”.
A corporação, que completou na passada semana 43 anos de atividade, enfrenta atualmente o desafio de “substituir viaturas obsoletas e de assegurar melhores condições para os seus operacionais”, garantindo assim “a continuidade de um serviço essencial à população”.
O presidente sublinhou que, “a seguir à Câmara Municipal, a associação é provavelmente a entidade que mantém maior proximidade com a população, estando sempre disponível para proteger e socorrer em situações de emergência”. O crescimento populacional do concelho, impulsionado pela instalação de empresas como a Somincor e a Almina, aliado ao envelhecimento demográfico, “tem vindo a aumentar as responsabilidades da corporação, que procura reforçar a articulação com parceiros institucionais e empresariais” frisa a mesma fonte.
Uma das principais prioridades dos Bombeiros de Castro Verde “é a substituição dos veículos de combate a incêndios, com idades entre os 38 e os 40 anos, considerados obsoletos para a dimensão e características do território, maioritariamente rural e agrícola”. Um projeto já aprovado para a aquisição de um novo veículo é visto como “fundamental” para a eficácia operacional da corporação.

Além disso, a associação pretende “reforçar o número de ambulâncias e melhorar as condições de trabalho dos profissionais e voluntários”. António Brito elogiou “o empenho do comando e dos operacionais, muitas vezes sobrecarregados pela falta de efetivos, reiterando a necessidade de contratar mais profissionais e modernizar os meios disponíveis”.
Segundo António Brito “precisamos de parceiros que continuem a trabalhar connosco para darmos uma resposta efetiva, com responsabilidade e garantia para as pessoas”.




















