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Quinta-feira, Julho 17, 2025

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Bloco de Esquerda quer que antiga moagem em Beja seja transformada em espaço cultural

As candidatadas do Bloco de Esquerda Madalena Figueira, cabeça de lista à Câmara municipal de Beja, e Ana Serrano, cabeça de lista à Assembleia Municipal, querem que a antiga moagem outrora pertencente aos Moinhos de Santa Iria, junto à estação dos caminhos-de-ferro de Beja, possa vir a ser transformada num espaço cultural.

O Bloco de Esquerda lembra, em comunicado, que “junto à estação de caminho-de-ferro, à entrada da rua da Lavoura em Beja, existe uma
antiga moagem outrora pertencente aos Moinhos de Santa Iria. Infelizmente, encontra-se em estado de adiantada degradação desde 1975, ano em que foi palco de um enorme incêndio”.

“Segundo a imprensa local, por escritura pública de 21 de junho de 2001, este edifício foi adquirido pela Câmara Municipal de Beja” frisa o BE. O Bloco sublinha que, “durante 24 anos, os diferentes executivos municipais foram incapazes de gizar um projeto de reabilitação para o espaço, deixando-o apenas ao abandono” e acusa o atual executivo municipal, do Partido Socialista, de “só ver um caminho: a alienação do edifício”. O partido diz mesmo que “esta inoperância tem um nome: falta de uma ideia de cidade”.

Na nota enviada à Rádio Castrense pelo Bloco de Esquerda lê-se que “este caso é apenas um exemplo do apagamento de Beja, cada vez mais incapaz de se assumir como uma verdadeira capital de distrito”.

As candidatas e os candidatos sob a sigla do BE à Câmara e Assembleia Municipal “defendem a reversão desta realidade, em nome dos interesses da cidade, do concelho e mesmo do Baixo Alentejo”, defendendo “sob a tutela da Câmara, a transformação do edifício num espaço cultural”.

“Beja precisa de um equipamento cultural que possa albergar ateliers e espaços de produção destinados a artistas de várias áreas, com áreas adjacentes para exposição dos seus trabalhos e realização de conferências, exposições, concertos (…) de uma Casa das Artes que potencie os artistas instalados no território e os que a ela acorrerão por forma a gerarem uma dinâmica cultural com projeção local, regional, nacional e internacional” enfatiza o Bloco de Esquerda.

O BE recorda que “a história demonstra-nos que uma dinâmica cultural de alta intensidade é condição necessária e indispensável ao florescimento da cidade e sublinha que “a cultura não é nem pode ser o parente pobre das políticas públicas, especialmente no momento que vivemos de grande pressão social e com fortes necessidades de integração”, conclui o Bloco no comunicado emitido.


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