Na última reunião da União de Freguesias de Santiago Maior e São João Batista, em Beja, foi deliberado propor ao Município a realização de uma reunião alargada tendo em vista a adoção de medidas para controlo dos pombos na cidade.
“Na sequência das reclamações que têm chegado à Junta de Freguesia sobre os prejuízos causados pela crescente população de pombos na cidade, reconhecendo a gravidade da situação e a complexidade de a resolver, a Junta de Freguesia deliberou propor ao Município a realização de uma reunião envolvendo as diversas entidades interessadas no assunto, para além do Município e das duas Uniões de Freguesias da cidade, outras instituições públicas, empresas, entidades gestoras de condomínios, com o objetivo de ser delineado um Plano de controlo que assegure uma maior eficácia na redução efetiva desta população a qual, apesar dos esforços desenvolvidos nos últimos anos, tem vindo a aumentar” esclarece a União de Freguesias de Santiago Maior e São João Batista.
Na mesma nota, pode ler-se que “a grande concentração de pombos em zonas urbanas para além de poder causar graves danos ao património construído, com o acumular de fezes e entupimento de algerozes, tornou-se ou pode tornar-se também um problema de saúde pública”.
Diz ainda a União de Freguesias que, “pelo menos 57 doenças já foram identificadas, entre elas a salmonelose, a toxoplasmose, histoplasmose e criptococose. A maioria dessas doenças é causada pelo contacto com as fezes mas podem ser originadas do contacto com as penas ou de aves doentes. A atividade columbófila não está abrangida por esta preocupação, naturalmente também interessada neste assunto”, conclui o comunicado.
