A apresentação do pedido de demissão por parte do primeiro-ministro, António Costa, ao presidente da República, e a aceitação da mesmo por parte de Marcelo Rebelo de Sousa, não foi “propriamente uma novidade” para os partidos da oposição do Baixo Alentejo.
No entender dos partidos da Direita, a demissão de António Costa, já era “esperada e desejada há muito tempo”, diz Luís D’argent, líder do CDS/PP Beja.
Na ótica do PSD, “a leitura é basicamente a mesma”. Segundo Gonçalo Valente, “foram erros políticos a mais para um governo só”.
Quanto ao CHEGA, a demissão de António Costa, “era só uma questão de tempo” afirma Mário Cavaco.
No flanco Esquerdo da Política, a opinião não difere muito. O PCP Beja diz que se tratou “de uma demissão que obriga o presidente da República a agir”, refere o dirigente comunista, Manuel Valente.
Quanto ao Bloco de Esquerda, não se mostra surpreso com a demissão do primeiro ministro. Alberto Matos, dirigente distrital do BE, diz que o governo de maioria absoluta era “uma absoluta instabilidade”.
