O funeral de José Manuel Carreira Marques, ex-presidente da Câmara de Beja, sai hoje, da Casa Mortuária de Beja por volta das 14:30H, com passagem simbólica pela Praça da República, rumo a Ferreira do Alentejo onde o corpo será cremado, anuncia o jornal online “O Atual”.
A mesma fonte refere que “durante o dia de ontem foram várias as manifestações de apreço pela figura do antigo presidente do município bejense”.
Recorde-se que, Câmara Municipal de Beja decretou ainda durante o dia de ontem, “3 dias de Luto Municipal, com a inerente colocação a meia haste da bandeira do Município de Beja em todos os edifícios municipais, recomendando às Freguesias do Concelho que, através das respetivas Juntas, procedessem de igual modo relativamente às suas bandeiras próprias”
O presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, manifestou publicamente a sua “profunda consternação”, afirmando que “não pode esta autarquia deixar de enaltecer, publicamente, o seu enorme contributo no desenvolvimento económico, cultural, social e desportivo de Beja”.
O Atual escreve que, Ferro Rodrigues, presidente da Assembleia da República, endereçou “as mais sentidas condolências” à família e amigos de Carreira Marques salientando o percurso político do ex-autarca, lembrando que foi “deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República (na I e II Legislaturas), eleito nas listas do Partido Comunista Português pelo círculo de Beja, bem como presidente da Câmara Municipal de Beja, cargo que ocupou entre 1983 e 2005”.
Em comunicado enviado à redação da Rádio Castrense, o PCP, através da Direção Regional da Organização de Beja (DORBE), realçou “o enorme contributo de Carreira Marques e o seu empenho nas diferentes tarefas e responsabilidades que teve ao longo da sua vida e destaca o homem de Abril e de cultura ao serviço do município e da região”.
Também a Federação do Partido Socialista do Baixo Alentejo, manifestou nas redes sociais o “seu pesar pelo falecimento de José Manuel Carreira Marques, sublinhando que este foi, enquanto autarca, “uma figura incontornável da vida pública e do poder local na região, devendo o seu trabalho e memória ser reconhecidos democraticamente”, conclui a nota do PS.
O Atual / Rádio Castrense
