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Sábado, Junho 28, 2025

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Beja: Acidente do avião da Air Astana em 2018 foi causado por erro nos cabos dos ailerons

O Jornal de Negócios avança que “a aterragem de emergência do avião da companhia cazaque em Beja, em 2018, foi provocada por um erro na colocação dos cabos que permitiam às asas do avião virar. O relatório aponta falhas à empresa portuguesa que supervisionou a aeronave” escreve o jornal.

Segundo a mesma fonte, “o avião de passageiros da Air Astana, uma companhia do Cazaquistão, que declarou emergência no voo e acabou por aterrar de urgência no aeroporto de Beja, em 2018, tinha mal colocados os cabos que permitem aos ailerons virar.

A conclusão é da investigação do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF), cujo relatório indica que “o sistema de comando dos ailerons da aeronave foi incorretamente instalado durante a execução dos trabalhos de manutenção pesada”.

O Jornal de Negócios escreve que “Os ailerons são as partes móveis que estão colocadas nas asas dos aviões de asa fixa, e que servem para controlar o seu movimento para ambos os lados. Uma má colocação dos cabos que permitem ao avião fazer estes movimentos sem erros, faz com que o piloto deixe de conseguir controlar na perfeição a aeronave. 

“Na altura, o avião foi alvo de reparações nas oficinas da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca. A aeronave acabou por aterrar na Base de Beja pouco depois das 15h00, após cerca duas horas de voo. O voo KZR 1388 descolou de Alverca por volta das 13h30 e tinha como destino Minsk, capital da Bielorrúsia” informa ainda o jornal.

“Agora, para além da falha principal nos cabos que fez o avião aterrar de emergência, o relatório do GPIAAF revelou ainda falhas no sistema de supervisão da OGMA, uma das principais empresas portuguesas de serviços de manutenção e fabricação do setor”.

Pode ler-se na investigação, refere o Jornal de Negócios, que “os dados dos últimos anos demonstram uma alta rotatividade de pessoal associada a frequentes mudanças organizacionais, o que, segundo a opinião dos gestores do negócio, tem prejudicado as OGMA na retenção do conhecimento técnico” conclui.

Foto: Jornal de Negócios

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