António Costa falou esta tarde ao país e deu a conhecer as tão esperadas medidas para a quadra natalícia.
Quanto ao Natal, António Costa disse que a circulação entre concelhos será permitida nos dias 23, 24, 25 e 26 de dezembro. Na noite de 23 para 24 de dezembro, o período de proibição de circulação na via pública acontece a partir das 23 horas.
Nas noites de 24 e 25 de dezembro, a proibição de circulação na via pública ocorre a partir das 02h da manhã. As exceções vão para quem estiver em trânsito, para casa de familiares ou a partir destas de regresso à sua residência.
No dia 26 de dezembro, a circulação será apenas permitida até às 23horas desse dia, “para que as pessoas possam regressar a casa com calma” e “evitar acidentes de viação”.
Os restaurantes poderão funcionar aos almoços dos dias 24 e 25 e servir jantares até à uma da manhã. No dia 26 de dezembro estes estabelecimentos poderão funcionar até às 15h30.
A exceções previstas para o Natal, serão revistas no dia 18 de dezembro e são sujeitas a uma avaliação, consoante a tendência da evolução do coronavírus no nosso país até aquela data. Se a avaliação “for negativa no dia 18, as medidas para o Natal podem ainda ser agravadas” garantiu António Costa.
Quanto às festividades de Ano Novo, simplesmente não existirão. No Ano Novo, não será permitida a circulação entre concelhos em todo o país. Na noite de passagem de ano, de 31 de dezembro para 1 de janeiro, é permitida a circulação na via pública até as 2 da manha. No Dia 1 de janeiro, apenas se poderá fazê-lo até às 23 horas.
Na noite de passagem de ano, a restauração poderá funcionar até à 1 da madrugado e no primeiro dia do ano, poderão ser servidos almoços até as 15h30.
“Na noite da Ano Novo não são permitidas festas públicas, ou festas abertas ao público”, anunciou o Primeiro-ministro. Costa revelou que “os ajuntamentos com mais de 6 pessoas na via pública não serão permitidos”.
António Costa quer que o Natal seja “um momento de partilha e de encontro das famílias, sem esquecer que este não é um Natal vivido em circunstâncias normais”. Costa diz que o governo “não quis fixar regras da organização da vida familiar”, mas é fundamental que “as famílias tenham em conta os riscos que existem, riscos que não são visíveis”.
Quanto ao número de pessoas que se podem juntar em casa para celebrar o Natal e os graus de parentesco entre si, António Costa disse que “não deve ser o Estado a imiscuir-se na organização das famílias”, não impondo qualquer regra ou limite. “Devemos confiar nos portugueses” destacou o Primeiro-ministro.
O governante apelou “a todas as famílias que evitem confraternizações sem máscaras e em espaços fechados, pequenos e pouco arejados”. O Primeiro-ministro sublinhou que se pretende que “seja um Natal de partilha, mas que nessa partilha não conte o vírus e que a celebração natalícia, se revele “um momento de encontro em família mas onde estejamos todos em segurança”, concluiu António Costa.
Pode consultar todas as medidas no seguinte endereço: https://covid19estamoson.gov.pt/estado-de-emergencia-natal-e-ano-novo/