Aljustrel recebeum até ontem, 26, por parte da Universidade do Minho, mais uma visita técnica/científica à sua região mineira, que se integra na Faixa Piritosa Ibérica. Visita, esta, que se encontra enquadrada no âmbito de atuação do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), nomeadamente através do Campus de Aljustrel.
Já em abril tinha sido realizada uma outra ação do género com equipas das Universidades de Aveiro e de Évora.
As visitas técnicas inserem-se na iniciativa “Dias de Litoteca Aberta” do Campus de Aljustrel do LNEG, decorrendo sob orientação de João Matos, Sara Santos, Igor Morais e Luís Albardeiro. Os trajetos incluem, por exemplo, o chapéu de ferro de Algares, a galeria mineira do Piso 30 e os antigos tanques de cementação de cobre.
“Nestas ações o LNEG tem tido também a oportunidade de divulgar, junto do meio académico, a investigação feita sobre a Faixa Piritosa. O Município de Aljustrel, tendo por base um protocolo de colaboração com o LNEG, tem prestado todo o auxílio necessário para a realização destas iniciativas, uma vez que considera que são essenciais para o desenvolvimento social e económico do Concelho de Aljustrel e para a possível atração e fixação de população” refere a autarquia.
“O Município de Aljustrel facultou a todos os estudantes e docentes que integram esta visita técnica alojamento no Centro d’Artes, uma vez que também é intenção desta autarquia potenciar as residências direcionadas para a ciência no território” conclui a Câmara.
