Os alunos da Universidade do Minho estão a realizar uma visita técnica e científica à região mineira de Aljustrel, que integra a Faixa Piritosa Ibérica. A iniciativa, coordenada pelos técnicos do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) – Igor Morais, Luís Albardeiro, Sara Santos e João Matos – conta com a colaboração do Município de Aljustrel.
Os estudantes foram recebidos ontem no Campus do LNEG, onde puderam conhecer mais sobre o projeto do Parque Mineiro de Aljustrel, que em breve será aberto ao público. A Câmara Municipal de Aljustrel apresentou aos alunos e professores o projeto, evidenciando o potencial da região.
Essas visitas técnicas têm sido frequentes em Aljustrel, com a participação de alunos de várias universidades, que encontram neste território “as condições ideais para a aprendizagem das matérias em análise”. Aljustrel é considerado um “laboratório vivo” em termos geológicos, e as visitas incluem passagens pelo chapéu de ferro de Algares, pela galeria mineira do Piso 30, pelo cerro do Maralhas, pelos antigos tanques de cementação de cobre, entre outros locais.
O Município de Aljustrel, com base num protocolo de colaboração com o LNEG,” tem fornecido todo o apoio necessário para a realização dessas iniciativas”, considerando-as “essenciais para o desenvolvimento social e económico do concelho e para a possível atração e fixação de população”.
Além disso, o Município de Aljustrel disponibilizou alojamento no Centro d’Artes e nas Oficinas de Formação e Animação Cultural para todos os estudantes e professores envolvidos nesta visita técnica. A autarquia tem como objetivo “potenciar as residências direcionadas para a ciência no território”.