O Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo em Serpa agendou para esta terça-feira, 11 de julho, uma concentração junto à unidade hospitalar, contra a “degradação” dos serviços prestados e para reivindicar a abertura das urgências 24 horas por dia.
O movimento informa que a concentração tem lugar a partir das 18:30, servindo ainda esta ação para reivindicar a reversão dos serviços para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Recorde – se que no passado, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, remeteu para o final de 2024 uma decisão sobre a eventual reversão da gestão do hospital de Serpa, para o SNS.
“Teremos todo o próximo ano para tomar uma decisão final sobre se fazemos ou não a reversão [da gestão do hospital] para a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo”, afirmou o ministro.
Manuel Pizarro, que falava no final de uma reunião na Câmara de Serpa, integrada na iniciativa Saúde Aberta, do Ministério da Saúde, dedicada ao Baixo Alentejo, realçou que a gestão do hospital está nas mãos da Misericórdia local desde 2014.
Sublinhou a titular da Saúde que “o contrato de gestão pela Misericórdia do hospital acaba no final de 2024”, o ministro insistiu que a instituição que gere a unidade hospitalar tem que ser ajudada para “seja capaz de colocar o hospital em pleno funcionamento”.
Manuel Pizarro referiu que “o assunto da reversão ou não da gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para o SNS “deve ser tratado na altura própria”, ou seja, no final do contrato, pois “seria um erro suscitar a questão agora”.