Os trabalhadores docentes e não docentes da Escola Básica de Santiago Maior, em Beja, “podem estar em situação de grande risco”, alertam em conjunto o SPZS, STAL e STFP. Em causa estão os trabalhos de remoção de amianto.
Em comunicado revelam que recorreram à ACT – Autoridade para as condições de Trabalho no sentido de serem elucidados se foram acautelados e estão a ser cumpridos todos os procedimentos e se foram ou não adotadas todas as medidas de segurança como prevê a lei na remoção do amianto.
As estruturas sindicais afetas aos professores e pessoal não docente condenam o “comportamento da Câmara de Beja, entidade responsável pela remoção do amianto “ na Escola Básica Santiago Maior.
Adiantam que “num momento em que ainda se encontram a trabalhar nas escolas professores e auxiliares de ação educativa pelo menos até ao dia 24 de Julho no caso dos professores, e que inúmeros pais e encarregados de educação aí se deslocam, a Câmara Municipal de Beja, entidade responsável pela obra, mais uma vez, desrespeitou os trabalhadores da educação, e os expôs à perigosidade, por demais conhecida do amianto”.
Pode ler-se que “sobre esta questão, existe legislação específica para salvaguardar os profissionais da educação, alunos e suas famílias e que obriga a procedimentos muito rigorosos quanto ao amianto”, e neste caso da Escola Básica de Santiago Maior, na cidade de Beja, os sindicatos representativos dos trabalhadores docentes e não docentes “temem não terem sido acautelados os devidos procedimentos”.