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Segunda-feira, Julho 28, 2025

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Ourique a liderar a reciclagem da Resialentejo

A Liga Intermunicipal de Reciclagem da Resialentejo revelou que o concelho de Ourique foi aquele em que os munícipes mais reciclaram entre janeiro e abril.

Ourique nestes quatro meses terá reciclado mais de 22 quilogramas de resíduos por habitante. Seguido dos municípios de Castro Verde com praticamente 20 quilogramas por habitante e Beja com 19 quilogramas.

A Resialentejo é a empresa intermunicipal de tratamento e valorização de resíduos que serve os concelhos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.

Zero – associação ambientalista apreensiva

A Zero – Associação ambientalista vê com apreensão o facto de Portugal ter oito anos para cumprir a meta de 60% de reciclagem de resíduos urbanos, tendo em conta que até 2019 ficou abaixo dos 20% e que as estratégias deste plano estão inalteradas.

A Zero — Associação Terrestre Sustentável analisou o PERSU 2030, o Plano Estratégico sobre Resíduos Urbanos que define o caminho que Portugal deverá seguir, até 2030, para cumprir as muito exigentes metas de preparação para reutilização e reciclagem que deverão atingir os 60%”, indicou, em comunicado.

Seja como em 2019 esta meta não chegava aos 20%, a Zero vê “com muita apreensão” os próximos anos, notando que a consulta pública sobre o plano, que terminou na quinta-feira, “pouco ou nada” traz de novo.

Os ambientalistas sublinham que o atual PERSU prevê a que a produção de resíduos seja reduzida em 15% até 2030 para 436 quilogramas por habitante ao ano. Lembra a Zero, a diretiva quadro de resíduos define uma meta de preparação para a reutilização e reciclagem de 60% dos resíduos urbanos em 2030.

“Portugal, fruto da metodologia do cálculo que seguiu nos últimos anos, a qual induzia uma reciclagem que não existia, andou iludido com uma taxa de 42%. Realça a Zero “ somos obrigados a enfrentar a realidade e a aceitar o resultado medíocre de 19%. Portanto, em oito anos teremos de triplicar a atual taxa, que levámos mais de 20 anos a construir”.

Para esta associação Zero, as metas devem ser atribuídas aos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos (SGRU) e aos Municípios, à semelhança do que acontece com as metas de reciclagem, com incentivos e penalizações.

Acresce o facto de o PERSU não integrar uma “reflexão sobre os fatores que levaram Portugal ao presente estado de marasmo na gestão dos resíduos urbanos” e de ser omisso na avaliação da eficácia dos métodos utilizados para a recolha dos resíduos.

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