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Quinta-feira, Julho 17, 2025

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Município de Odemira distinguido pelo apoio que presta aos cuidadores informais

O Município de Odemira, através do projecto Cui(Dar)+, passou a integrar a Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI).

Esta é uma iniciativa do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais que tem como missão reconhecer os municípios e as freguesias do território nacional que adotam as melhores práticas e as medidas de apoio em benefício dos cuidadores informais, tendo obtido o Selo de Mérito em reconhecimento deste trabalho.

O projeto Cui(Dar)+ é promovido pela TAIPA  – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado e assenta na dinamização de uma estrutura de apoio e de acompanhamento aos cuidadores formais e informais, centrado em três níveis de bem estar – Psicológico, Social e Físico – através do  Gabinete de Apoio à Pessoa Cuidadora.

De acordo com nota de imprensa este projeto “é financiado a 70% pelo Programa Operacional Inclusão Social e Emprego do Portugal Inovação Social e comparticipado a 30% pelo Município de Odemira, enquanto investidor social”. No primeiro semestre de 2021, através do projeto Cuidar + foram apoiados 84 Cuidadores Informais e 76 Cuidadores Formais no concelho de Odemira, registando-se 10 novas adesões ao projeto e 730 atendimentos a Cuidadores Informais e suas famílias, adianta a autarquia odemirense.

Do total de 50 propostas apresentadas no âmbito da 1ª edição da Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais, a entidade responsável atribui  Selo de Mérito a 24 autarquias pelo cumprimento dos critérios definidos e que dão resposta às necessidades por satisfazer dos Cuidadores Informais.

Odemira integra o grupo de 24 municípios que constituem a Rede de Autarquias que Cuidam dos Cuidadores Informais (RACCI).

O Estatuto de Cuidador Informal foi reconhecido recentemente e veio dar visibilidade a um trabalho insubstituível, e muitas vezes invisível, de quem cuida, seja do marido, da mulher, de um filho, do pai ou da mãe. 

De acordo com o inquérito feito pelo Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, as suas necessidades vão desde a falta de apoio emocional/psicológico (64,6%), apoios relacionados com Estado (59,1%), apoios financeiros (51,8%) e a necessidade de receber formação específica em algum aspeto do processo de cuidar (41,2%).

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