A Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo, em todo o território nacional, entre os dias 7 e 13 de novembro, um conjunto vasto de operações que visaram o reforço da prevenção e do combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, em paralelo com a fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional, para além da sua atividade operacional quotidiana. Os resultados provisórios desta intensa semana de fiscalização revelam uma elevada atividade em diversas frentes.
No que concerne à criminalidade, a GNR registou um total de 628 detenções em flagrante delito. Destas, a maior parte está associada à segurança rodoviária, com 275 detenções por condução sob o efeito do álcool e 127 por condução sem habilitação legal. Na esfera da criminalidade mais grave, foram efetuadas 48 detenções por tráfico de estupefacientes, 35 por furto e roubo, 23 por posse ilegal de armas e arma proibida, e oito por violência doméstica.
Durante as operações, foram realizadas diversas apreensões significativas, sublinhando o combate ao crime organizado e ao tráfico de droga. No total, foram apreendidas mais de 2.785 doses de haxixe, cerca de 1.700 doses de cocaína e perto de 300 doses de liamba, além de quantidades menores de heroína e MDMA. No que toca ao armamento, a GNR tirou de circulação 33 armas de fogo e 26 armas brancas ou proibidas, bem como 814 munições. Foram ainda apreendidos 38 veículos e 4.397,03 euros em numerário.
Relativamente à fiscalização rodoviária, que continua a ser uma prioridade na prevenção da sinistralidade, foram detetadas um total de 7.830 infrações. O destaque vai para os 1.311 excessos de velocidade registados, uma das principais causas de acidentes graves. Seguem-se as infrações por falta de inspeção periódica obrigatória, com 1.016 casos, e 410 condutores por conduzirem com taxa de álcool no sangue superior ao legalmente permitido, que resultaram em contraordenação.
Outras infrações comuns incluíram 311 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 292 por falta de seguro de responsabilidade civil, 273 relacionadas com tacógrafos em veículos pesados, 200 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, e 198 por uso indevido do telemóvel durante a condução, um fator crescente de distração e risco na estrada.
