A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou uma decisão com implicações imediatas no calendário nacional: o fim da ligação contratual com a empresa Podium Events, antecipando em um ano o término previsto do contrato de concessão da Volta a Portugal.
A medida, que abrange não só a principal prova do ciclismo nacional, mas também a Volta ao Alentejo e a Volta a Portugal do Futuro, foi motivada por alegado incumprimento contratual por parte da empresa organizadora.
Em comunicado oficial, a FPC explicou que a revogação do contrato resulta de um “incumprimento reiterado das obrigações contratuais e de pagamento por parte da Podium Events”. Segundo o organismo, esta situação “agravou-se ao longo do último ano”, apesar das várias tentativas de resolução amigável por parte da federação.
O presidente da federação, Cândido Barbosa, sublinhou que a decisão foi tomada para “defender o interesse público, o conjunto do ciclismo português e a própria Volta a Portugal”, reconhecendo o trabalho anterior da empresa, mas reforçando que o cumprimento das obrigações contratuais é “imprescindível” para a sustentabilidade das provas.
Com a rutura contratual, a FPC inicia agora a preparação de um novo modelo de organização para as competições afetadas. A prioridade é garantir a continuidade da realização destas provas, nomeadamente a Volta ao Alentejo, uma das corridas mais emblemáticas do calendário nacional, que passará a ser assegurada sob nova gestão federativa.
A Federação Portuguesa de Ciclismo promete anunciar “muito em breve” as soluções encontradas e os novos moldes organizacionais, marcando o início de uma nova etapa na gestão das principais competições do ciclismo em Portugal.















