A iniciativa Évora 2027 – Capital Europeia da Cultura lança a Academia do Vagar, um novo espaço de reflexão, diálogo e criação que pretende repensar o futuro da Europa e do mundo a partir do conceito de vagar.
Com curadoria de Jacinto Lageira, da Universidade de Paris I – Sorbonne, a Academia do Vagar contará com 27 conferências, encontros e workshops ao longo de 27 meses, até dezembro de 2027. O projeto envolve filósofos, sociólogos, antropólogos, artistas e pensadores de várias áreas, que irão propor novas perspetivas sobre tempo, cultura, existência humana e sustentabilidade.
O diretor artístico de Évora 2027, John Romão, explica que “nas 27 conferências da Academia do Vagar contaremos com uma pluralidade de vozes — desde a filosofia à agricultura —, somando-se workshops de artistas que irão introduzir novas linguagens e estéticas a serem experimentadas ao longo da Capital Europeia da Cultura. A Academia do Vagar convoca a mente, o espírito e o corpo.”
Por sua vez, o curador Jacinto Lageira sublinha que “o tempo legítimo de vagar, de lazer, ao qual os cidadãos têm direito, é também um projeto socioeconómico e sociopolítico, e não uma simples mania regional. É urgente repensar o vagar como um projeto civilizacional.”
A programação da Academia do Vagar decorrerá em diversos espaços de Évora e do Alentejo, ligando o património material e imaterial da região ao pensamento contemporâneo.
A conferência inaugural realiza-se no dia 30 de outubro, às 18h00, no Palácio de D. Manuel, com Jacinto Lageira, sob o tema “VAGAR e vagares – pequena introdução a um grande projeto”. Seguem-se as sessões de António Guerreiro, no Teatro Garcia de Resende (20 de novembro), e Agnès Lontrade, no Salão Central Eborense (18 de dezembro).
Todas as conferências têm entrada gratuita.
Mais informações disponíveis em www.evora2027.com.

















