O cabaz de 63 Produtos Alimentares Essenciais, monitorizado semanalmente pela DECO PROteste desde fevereiro de 2022, custa esta semana 242,14 euros, representando uma subida ligeira de apenas 17 cêntimos em relação à semana anterior (0,07%). Contudo, a estabilidade de preços no curto prazo contrasta com a pressão inflacionista acumulada ao longo do ano: o mesmo cabaz custa mais 5,98 euros do que custava a 1 de janeiro de 2025, o que corresponde a um aumento de 2,53% no período.
A análise da DECO PROteste, que acompanha uma cesta de produtos que inclui Carne, Congelados, Frutas e Legumes, Laticínios, Mercearia e Peixe — como Peru, Frango, Carapau, Pescada, Cebola, Batata, Cenoura, Banana, Maçã, Laranja, Arroz, Esparguete, Açúcar, Fiambre, Leite, Queijo e Manteiga —, revelou que os Cereais Integrais, a Alface Frisada e a Cebola foram os produtos que mais contribuíram para o pequeno aumento semanal.
Apesar da subida modesta nesta última semana, a escalada de preços em alguns artigos tem sido significativa desde o início do ano, com o exemplo dos Brócolos, que estão 1,13 euros mais caros em comparação com janeiro.
Olhando para a evolução histórica, o cabaz demonstra a persistência da inflação: o custo atual está mais 14,17 euros (6,22%) do que há um ano (9 de outubro de 2024). A variação mais acentuada é registada desde o início da monitorização em 2022, com o cabaz a apresentar um aumento de 54,44 euros, ou seja, um crescimento de 29% no custo total desde 5 de janeiro de 2022 até 8 de outubro de 2025.
