O Município de Aljustrel contestou ontem, por escrito, ao Ministério da Administração Interna, a Resolução do Conselho de Ministros, datada de 28 de agosto e que resulta do Decreto-lei 98-A/2025, “por a mesma não contemplar os danos decorrentes dos incêndios acontecidos neste Concelho neste Verão” realça a autarquia da Vila Mineira.
Diz a Câmara de Aljustrel que, “foi com total perplexidade que esta autarquia recebeu esta resolução que, afinal, abrange apenas os grandes incêndios ocorridos no território nacional entre 26 de julho e 27 de agosto”.
Na nota da autarquia, pode ler-se que, “não havendo critério explicitado para a definição desta «janela temporal», que discrimina negativamente o Concelho de Aljustrel, que é um dos territórios do País com mais área ardida em 2025, vem a autarquia solicitar ao Conselho de Ministros que reveja esta decisão e que alargue o período de abrangência da referida resolução, para que os lesados pelos incêndios no nosso território possam ser abrangidos pela mesma, repondo a justiça neste processo que já tanto sofrimento causou aos produtores locais e população do concelho, maioritariamente da aldeia do Carregueiro”.
O Município aljustrelense lembra que “estes incêndios devastaram mais de 1200 hectares do nosso território, afetando produtores agrícolas, pecuários e florestais que devem receber, de igual forma, as medidas de apoio e de mitigação do impacto dos incêndios rurais no ano de 2025”.















