O diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) António Gandra D’Almeida, esteve ontem em Beja e não deixou boas notícias para o o Hospital José Joaquim Fernandes.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara da capital de distrito, diz que a situação “vai-se complicar a partir do dia 29 deste mês nas urgências de pediatria e no Bloco de Partos”.
Por sua vez, António Bota, presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL – Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, fala em encerramentos “que se podem prolongar para os primeiros três meses de 2025”.
O presidente da Câmara de Beja sublinha a preocupação que esta situação significa e garante que foi assegurado “existirem escalas por completar” e “dificuldade em contratar, através da prestação de serviços, médicos que permitam ter as urgências de pediatria e Bloco de Partos a funcionar”. O autarca frisou ainda, que “tudo se vai complicar a partir do dia 29 deste mês”.
O presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL), deixa claro que “avançou soluções que não foram consideradas viáveis, como “os médicos à periferia e a obrigação de se realizarem um a dois anos de serviço fora dos centros urbanos”. António Bota diz que “não foram, contudo, apresentadas soluções”, mas quis realçar “o esforço da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e o compromisso do diretor executivo do SNS em “tentar resolver estas faltas”.
Cortesia: Voz da Planície – Beja