A Comissão Política da Distrital de Beja do CHEGA, em coordenação com a Deputada Eleita pelo Distrito de Beja, Diva Ribeiro, e todo o Partido CHEGA, vem em comunicado manifestar “a sua solidariedade com os agricultores, que estão a enfrentar desafios extraordinários”, e sublinha que “expressa seu compromisso em procurar respostas claras e soluções eficazes, pois este é um momento em que as entidades políticas e governamentais devem atuar de forma coordenada e decisiva, com o objetivo de mitigar o impacto da doença e garantir a sustentabilidade da produção agropecuária na região”.
A distrital de Beja do CHEGA lembra que, “desde o início de setembro de 2024, a disseminação do novo Serotipo 3 do vírus da Febre Catarral Ovina tem gerado preocupações profundas, especialmente no Baixo Alentejo, onde os agricultores estão a enfrentar consequências graves”.
“O distrito de Beja, especificamente, sofre com a propagação desta doença, conhecida também como Língua Azul, que afeta rebanhos ovinos, causando prejuízos incalculáveis, pois a situação é preocupante, com perdas superiores a 50% em comparação ao mesmo período do ano anterior, deixando os agricultores locais numa situação financeira vulnerável e exigindo acção urgente” sublinha a força política na nota remetida às redações.
o CHEGA coloca um conjunto de questões “para as autoridades competentes responderem”
Perante estes factos, colocam-se as seguintes questões para as autoridades competentes responderem, nomeadamente “quais são os dados mais recentes sobre a extensão da doença e a sua disseminação a nível nacional, particularmente no Baixo Alentejo” e pede “transparência nas informações”, que “é crucial para que os agricultores e as suas organizações possam adaptar-se às medidas necessárias para combater o vírus”.
O partido quer ainda saber qual o Plano de apoio à produção e profilaxia, se “existe, por parte do Ministério da Agricultura e das ex – Direções-Gerais de Alimentação e Veterinária (DGAV), atualmente na CCDR, um plano específico de apoio para auxiliar os agricultores nesta situação crítica” e “solicita informações sobre a implementação de medidas de profilaxia, incluindo vacinação, além de possíveis incentivos para abates sanitários, como forma de controle epidemiológico e apoios à perda na produção”.
A situação, segundo o CHEGA, “exige urgência e responsabilidade, porque os produtores enfrentam perdas financeiras substanciais, e a continuidade da produção local está em risco”.
Esta Comissão “insta as autoridades a tomar medidas imediatas e concretas, implementando políticas eficazes de contenção, suporte económico e assistência técnica, necessárias para salvaguardar a atividade agrícola e a economia rural da região” e acrescenta que “este é o momento de unir esforços em prol da proteção da saúde animal e da sustentabilidade do setor agropecuário, que é vital para o distrito de Beja e para o País”.