Depois de Serpa e Mértola, a capital de distrito transforma-se no palco que vai explorar novos formatos na criação artística contemporânea com ligação ao território do Baixo Alentejo, sublinhando processos criativos assentes em colaborações entre artistas portugueses e espanhóis ou na parceria com comunidades locais, desenvolvidas na região.
Esta sexta-feira, o Cine-Teatro Pax Julia acolhe “Miquelina e Miguel” (considerado pelo Expresso como um dos melhores espectáculos de dança de 2022), de Miguel Pereira, onde o próprio coreógrafo e bailarino habita a cena com a sua mãe, e a intimidade, a vulnerabilidade e o carinho se celebram num espaço de liberdade sem limites, musicados por Celina da Piedade e Ana Santos, e transmitidos através das vozes de seis grupos de Cante Alentejano, quando se comemora uma década do reconhecimento do género enquanto Património Cultural Imaterial da Humanidade, atribuído pela UNESCO.