Arranca a 1 de maio, a 4ª edição do Orçamento Participativo (OP) de Castro Verde, “dando aos castrenses a possibilidade de proporem e decidirem as obras que querem ver realizadas no concelho.” anuncia a autarquia.
“A iniciativa tem como objetivos aproximar os munícipes das políticas públicas municipais através da recolha e integração de propostas de utilidade coletiva no Orçamento Municipal para 2023” explica a Câmara de Castro Verde.
A apresentação de propostas decorre de 1 de maio a 30 de junho de 2022 e as mesmas podem ser submetidas através da plataforma online, disponível em https://op.cm-castroverde.pt ou em papel, através do preenchimento do formulário.
«Nesta edição, a Câmara Municipal de Castro Verde mantém a dotação total de 50 mil euros e, desse montante, destina 10 mil euros à apresentação de “propostas jovens”, reservadas à participação dos jovens castrenses entre os 16 e os 25 anos de idade, sendo esta, a grande novidade da 4ª edição do OP de Castro Verde. A par disso, o OP Castro Verde continua a valorizar as freguesias rurais do nosso concelho, destinando-lhe 20 mil euros da dotação total» explica ainda a Câmara.
A mesma fonte adianta que, “o Orçamento Participativo do Município de Castro Verde destina-se a todo os cidadãos, com idade igual ou superior a 16 anos, estudantes, residentes ou recenseados no concelho. Espaço público, Espaços verdes, Higiene Urbana, Cultura e Desporto, Acão Social e Saúde, Educação e Juventude, Modernização Administrativa, Trânsito, Infraestruturas e Mobilidade, Turismo e Desenvolvimento Económico; Ambiente; Segurança e Proteção Civil são as áreas sobre as quais podem incidir as propostas a apresentar pelos munícipes”.
O OP Castro Verde 2022 registou um total de 857 participantes inscritos e 324 votos, distribuídos por 12 propostas em áreas como ambiente, espaço público, educação, higiene urbana, cultura e desporto.
Três anos após a sua edição inaugural, “o Orçamento Participativo de Castro Verde deu origem a alguns projetos de relevante interesse comunitário e que encarnam, na perfeição, o espírito do OP por resultarem da vontade democrática da maioria dos cidadãos que participaram”, explica António José Brito, presidente da Câmara Municipal de Castro Verde. “De edição para edição, procurámos sempre renovar e melhorar as regras de funcionamento do OP, procurámos ser sensíveis aos contributos da sociedade civil que nos foram chegando e, desse modo, criámos um mecanismo de intervenção cívica que é hoje um exemplo no distrito de Beja”, conclui.