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Sábado, Julho 27, 2024

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Alemão acusado de furtar e incendiar clube fluvial de Odemira é julgado pelo Tribunal de Beja

De acordo com a agência Lusa, o alemão que alegadamente ateou fogo às instalações do Clube Fluvial Odemirense, em Odemira, em outubro passado, começou hoje a ser julgado no Tribunal de Beja, respondendo por um crime de furto qualificado e outro de incêndio.

A Lusa escreve que, nesta sessão do julgamento, com um coletivo de juízes, foram ouvidas as testemunhas e feitas as alegações finais, pelo Ministério Público (MP) e pelas advogadas em representação do arguido, do clube e da Câmara de Odemira, proprietária do edifício atingido pelo incêndio.- Pub –

O caso remonta a 09 de outubro de 2021, quando o cidadão alemão, Markolf Ipfelkofer, de 35 anos, terá provocado um incêndio no Clube Fluvial Odemirense, alegadamente para esconder provas de um furto que realizou antes no edifício, segundo a acusação do Ministério Público (MP).

Na sessão de hoje, que contou com tradução assegurada por um intérprete, o arguido, que se encontra em prisão preventiva, recusou prestar declarações.

Nas alegações finais, o MP sugeriu a alteração da qualificação jurídica do crime de incêndio do qual o arguido está pronunciado, pedindo antes a sua condenação por um crime de dano qualificado, além do crime de furto qualificado.

Segundo o procurador do Ministério Público, a alteração da qualificação jurídica deve-se ao facto de não terem sido destruídas outras coisas além das que foram incendiadas, ou seja, a sede do clube fluvial e respetivo recheio.

O MP defendeu que o cidadão alemão, sobre o qual já pendia antes um mandado de detenção europeu emitido pelo seu país de origem igualmente por furto e incêndio, deve ser condenado, até porque o “grau de ilicitude” dos seus atos “é muito elevado”, e pediu uma pena de prisão efetiva de “sete a oito anos”, em cúmulo jurídico.

Fonte: Lusa

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