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Sexta-feira, Novembro 14, 2025

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ULSBA apresenta hoje em Beja o Plano Local de Saúde

A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) apresenta esta quinta-feira, no Auditório do Instituto Politécnico de Beja, o Plano Local de Saúde do Baixo Alentejo 2030 (PLSBA2030) que contará com a presença da Diretora-Geral da Saúde, Rita Sá Machado. 

O Plano Local de Saúde (PLS) é, detalha a ULSBA, “simultaneamente um documento estratégico de base populacional e um instrumento de gestão, de mudança e de comunicação interna e externa”.

Sendo uma ferramenta integradora e facilitadora de coordenação e de colaboração entre as múltiplas entidades locais de saúde e de outros setores da comunidade, torna-se um “verdadeiro compromisso social entre todos os agentes coprodutores de saúde” observa a ULSBA.

O Plano Local de Saúde (PLS) do Baixo Alentejo 2030, um novo “instrumento estratégico e operacional” focado na melhoria da saúde e bem-estar da população, é apresentado hoje ao público, com cinco patologias eleitas como as grandes prioridades de intervenção para a próxima década.

O plano foi elaborado por um vasto leque de entidades, incluindo serviços de saúde, autarquias, entidades sociais e forças de segurança, após uma primeira fase que consultou a população e identificou 14 problemas de saúde. Enquanto o AVC e o cancro do pulmão foram ordenados como prioritários pela população, a diabetes, HTA e obesidade foram adicionados com base no reconhecimento dos profissionais de saúde.

O PLS 2030 estabelece metas concretas para cada uma das áreas prioritárias. No combate ao AVC, por exemplo, a meta passa por aumentar em 50% o número de utentes entre os 40 e 65 anos com avaliação de risco cardiovascular e reduzir a taxa de mortalidade padronizada e prematura em 10% e 20%, respetivamente.

Relativamente ao cancro do pulmão, os objetivos incluem a redução em 10% da prevalência do diagnóstico de “abuso de tabaco” e a diminuição em 5% das taxas de mortalidade. Para tal, prevê-se aumentar para cinco o número de pontos de consultas de cessação tabágica.

No que toca à diabetes, o plano visa a redução em 20% da taxa de amputações por pé diabético, bem como o aumento da proporção de utentes adultos com acompanhamento adequado e exames oftalmológicos. Para a HTA, as metas incluem a redução da percentagem de utentes adultos inscritos com HTA e suas complicações em 5% e aumentar o número de hipertensos com acompanhamento adequado para 60% nos próximos cinco anos.

O combate à obesidade passa por uma redução de 10% na incidência geral da patologia e diminuições de 15% e 10% na prevalência do excesso de peso e obesidade infantil e adulta, respetivamente.

Sara Duarte sublinha que o objetivo central do PLS é “promover ganhos em saúde, melhorar a qualidade de vida, reduzir as iniquidades” e fortalecer a colaboração intersetorial, reforçando a ideia de que “a saúde não se define apenas pelos serviços de saúde”, mas sim pelas ações e participação de toda a comunidade.

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